Em The Getaway (2016) Josh Klinghoffer que assumiu as seis cordas ainda em 2009 encontra seu espaço na banda e a banda encontra um novo jeito "Red Hot" de fazer música! O mais novo trabalho trás 13 faixas no mínimo surpreendentes mesclando referências antigas com a liberdade do grupo em adentrar o novo sem medo de arriscar.
A faixa título por exemplo encanta pela forma progressiva que é apresentada ao mesmo tempo que Anthony Kiedis suavemente conduz todo o ritmo ao longo da canção. Simplesmente envolvente! Dark Necessities, primeiro single, chama a atenção pela levada piano e baixo que predominam na maioria da canção que conta até com um singelo solinho de piano. We Turned Red é a mistura do novo e do antigo. Boa canção!
The Longest Wave é tranquila, quase uma cantiga, e transborda interpretação de Kiedis. Goodbye Angels também começa tímida e "grudenta" e cresce gradativamente e é impressionante ver como isso acontece. Sick Love é uma balada daquelas que cativa todos já primeira ouvida. Merece clipe! Go Robot é a mais simples de todas as faixas mas tem seu encanto.
Detriot remete aos riffs do Red Hot de Blood Sugar Sex Magik de 1991. This Ticonderoga é a mais agressiva de todas, riff simples e pesado e aqui a bateria de Chad Smith brilha mais.
Encore é única e demonstra claramente que a banda não teve receio em experimentar. Ótima canção! The Hunter é triste mas linda, o piano novamente domina a canção. Por fim temos Dreams of a Samurai que encerra o trabalho de forma justa sem muitos destaques.
The Getaway é sem sombra de dúvida um excelente trabalho onde o grupo mostra que conseguiu se reinventar e criar um nova identidade musical de qualidade e se manter relevante. Quem achou que a pimenta estava morrendo estava redondamente enganado, existe Red Hot sem Frusciante, pode não ser o que você esperava mas, é justamente por isso que é bom, foi inesperadamente surpreendente!
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